Japão XIII...

...em Hiroshima. Cidade dividida em ilhas pelo rio Ota, comos seus seis canais. Esta cidade cresceu à volta de um castelo feudal no séc. XVI. Recebeu o estatuto de cidade em 1589 e serviu de quartel-general durante a Primeira Guerra Sino-Japonesa (1894-1895).

A 6 de agosto de 1945, às 8:15 da manhã, foi lançada a bomba atómica Little Boy sobre a cidade de Hiroshima por um bombardeiro B-29 americano, o Enola Gay. Morreram de imediato mais de 140 mil pessoas. No final do ano, os efeitos da radiação já tinham feito muito mais vítimas. Na verdade, se formos colocar em números a quantidade real de vítimas dessa tragédia, estima-se que pode chegar a 270 mil (sem contar as 100 mil de Nagasaki). Ou seja, uma explosão de menos de 1 minuto, matou 270 mil pessoas. Isso é para termos ideia da proporção do estrago que as bombas atômicas podem acarretar. Aproximadamente 69% das construções da cidade foram completamente destruídas e cerca de 7% foram severamente danificadas.

 

As pesquisas sobre os efeitos do ataque foram restritas durante a Ocupação do Japão e todas as informações censuradas até à assinatura do Tratado de São Francisco, em 951. Só então foi devolvido aos japoneses o controle do país.

 

O Hiroshima Dome, uma das poucas construções que sobreviveu à explosão. Tornou-se Património Mundial da UNESCO em 1996. Este edifício passou a ser conhecido como Genbaku Domu  (Edifício da Bomba Atómica).

 

 

 

Não há palavras para descrever. No silêncio cada um de nós sente, por si próprio e pela Humanidade.

 

Memorial da Paz



Monumento da Paz às Crianças de Hiroshima 

Sino da Paz

Nas margens do rio Ota, os cânticos são emotivos. Os jovens cantam com emoção e um sorriso... a vida continua.

Acreditava-se que depois do ataque nada mais floresceria no local. Mas foi uma flor chamada oleandro a primeira a brotar, exatamente um ano após o ataque. É uma flor extremamente tóxica, mas tornou-se um símbolo de esperança e paz para os moradores da cidade. Tornou-se a flor oficial de Hiroshima.