domingo, 3 de dezembro de 2017

Japão VI...

...em Asakusa: Templo de Senso-ji, é um antigo templo budista (datado de 645 d. C.) e o mais antigo de Tóquio e um dos mais importantes. Este templo é dedicado a Guanyin, Deusa da Misericórdia Budista.


Paredes meias, encontramos um Pagode de cinco andares. Trata-se de um Santuário xintoísta: o Pagode Gojunoto, construído em 1648 por Tokugawa Iemitsu.

 


 

 



 

Perto do Templo Senso-ji, encontra-se a Rua Nakamise-Dori. É uma das ruas de comércio mais antigas do Japão e é muito concorrida. Tem lojas muito variadas, onde se pode encontrar: quimonos e outros acessórios de estilo japonês; petiscos muito apreciados pelos locais (Kaminari-okoshi - arroz crocante; Ningyo-yaki - bolo com recheio de feijão vermelho); calçado; brinquedos...










Por esta rua muita gente se passeia vestida de modo tradicional e elegante.





Curiosidade: Xintoísmo e/ou Budismo?
Há quem diga que no Japão há 127 milhões de budistas e 127 milhões de xintoístas... e que os japoneses são 127 milhões...!!! Não fosse a conjuntura japonesa de 1549 e as pretensões dos europeus da época, talvez, também os cristãos fossem 127 milhões...
Na história das religiões deparamo-nos com atitudes e medidas exclusivistas em todas elas. Cada uma apresenta-se como a absoluta, menos entre as duas religiões dos japoneses: o Xintoísmo e o Budismo.

O Xintoísmo é uma religião nascida no Japão e que surgiu de forma espontânea, sem um fundador, mas baseada na beleza natural do Japão, tentando explicar a origem das ilhas e dos japoneses. Assume que em cada coisa existe um deus. Para os xintoístas, o estado natural do universo é uma harmonia na qual os elementos divinos, natural e humano estão intimamente ligados. Esta religião não tem textos doutrinais, porque tudo se realiza através de ritos.
 
O Budismo entrou no Japão através da China e da Coreia. A pouco e pouco foi encontrando espaços e adotado como religião japonesa. A razão fundamental pela qual foi aceite, deveu-se à sua disposição em aceitar as práticas e tradições xintoístas, da mesma forma que o  Xintoísmo se abriu às crenças e práticas budistas. O Xintoísmo explicou a existência do cosmos, mas não a explicação para o após morte. Foi aqui que o Budismo introduziu a ideias do esvaziamento de si mesmo para atingir um estado superior de existência: o Nirvana.
 

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