quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Andaluzia - VII...

...Ronda, a "Jóia da Andaluzia", foi declarada pela primeira vez, como cidade, por Júlio César no séc. I. 

Quando os mouros invadiram a região, no ano 8 d.C., sob o comando de Tarik-ibn-Zeyad, um dos primeiros caminhos que eles seguiram foi o romano, que ligava Gibraltar com a região romana de Acinipo. Ainda que as ruínas de Acinipo fiquem a cerca de 20 Km da actual cidade de Ronda, baptizaram, inicialmente, esta cidade de Izna-Rand-Onda.



By day e bay night...




Ronda é uma cidade que se ergue sobre uma densa saliência rochosa, com precipícios calcários de ambos os lados, conhecido por: El Tajo de Ronda (o penhasco de Ronda). Esta ponte, sobre o rio Guadalevín e com cerca de 120 metros de altura, foi o local onde foram feitas as execuções públicas durante a Guerra Civil Espanhola. Do cimo da ponte, os simpatizantes republicanos eram atirados para o precipício, facto relatado no livro de Ernest Hemingway: "Por quem os sinos dobram".



No séc. XVII, também eram atirados, para o precipício, os cavalos feridos nas touradas. E, até mesmo o arquitecto, que construiu esta ponte, morreu nela quando tentava apanhar o chapéu e foi arremessado por uma violenta rajada e vento. Hoje, felizmente, há grades nas partes mais baixas da ponte.


Curiosidade: Diz a lenda que os corvos, que habitam no precipício, são as almas de todos aqueles que morreram naquele lugar.

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