CHINA / Xian XII...

...o Bairro Muçulmano é um bairro labiríntico, muito colorido, e diverso em cheiros e etnias...

Em post anterior, foi referido que Xi'an era o limite da Rota da Seda. Ao longo da história, diversas culturas prosperaram com a passagem de caravanas em direção a diferentes rotas comerciais. A Rota da Seda foi um desses percursos mais conhecido, dado que a seda fabricada pelos chineses, durante milénios, começou a aparecer também na Europa.

 

Em Xi'an, no Bairro Muçulmano, podemos observar uma imensa mistura cultural em bom convívio entre eles (e nós, também). Encontramos uma enorme seleção gastronómica e mistura de odores diferentes mas agradáveis.

E isto, o que é...?
São diospiros!!! Uma das minhas frutas preferidas!

Esta massa vai ser esticada/ puxada/ "malabarizada" ,
até estar no ponto, para fazer umas iguarias muito apreciadas.

Incrível: isto são pêras às quais é dada a forma de...Buda!!!

Após um dia bem cheio e diverso... Porque não experimentar uma sessão de Reflexologia tão famosa na cultura chinesa? Fomos. Foi muuuitoooo bom!

Primeiro, um lava pés... é claro!

 

 

Até parecia um concerto de xilofone nos nossos pés...

 

CHINA / Xian XI...

...em Xi'an, visitámos o Pagode do Grande Ganso Selvagem.

Templo budista, construído em 625, durante a dinastia Tang, para guardar as escrituras canónicas (sutras) que continham os registos dos ensinamentos orais do Buda Gautama e estátuas do Buda.  O Pagode tem  cerca de 64 metros de altura.

 

Buda atingindo o Nirvana...

A devoção é muita e intensa.

 

CHINA / Xian X...

...Xian (ou Xi'an) é uma cidade enorme, com cerca de 8 500 00 habitantes,  situada na China central. Até à dinastia Ming era conhecida como Chang'an (paz eterna). Foi capital da China e ali estiveram instaladas as casas imperiais das dinastias Zhou, Qin, Han e Tang. Esta cidade tem mais de 3100 anos de história e é o limite da Rota da Seda.

 

Nas planícies circundantes de Xian, encontram-se os lugares arqueológicos e, neles, o famoso Bingmayong (o exército de terracota ou Exército de Xian ou... Exército do Imperador Qin).

 

Todo o cuidado é pouco...!

 

 

 

 

 

Estas esculturas remontam ao final do século III a.C.. Foram enterradas junto ao mausoléu do primeiro imperador Qin Shi Huang   e foram descobertas em 1974 por agricultores locais que escavavam um poço de água. Trata-se de uma coleção de esculturas que representa(va)m os exércitos deste primeiro imperador da China. É um tipo de arte funerária cuja finalidade era proteger o governante chinês na sua vida depois da morte (algo semelhante ao Egipto!).

 

Os soldados variam em altura de acordo com as suas funções, sendo os generais os mais altos (sempre foi e será...!!!). Estas estátuas incluem guerreiros, cavalos e carruagens.

 

Curiosidade: Segundo um historiador, Sima Qian, o imperador foi enterrado (210 a.C.) com grandes tesouros e objetos artísticos, assim como uma réplica do mundo:  pedras preciosas que representavam os astros; pérolas que representavam os planetas e lagos de mercúrio que representavam os mares...

A tumba, onde se encontra este imperador, está situada num tipo de pirâmide de terra (diz-se que tem cerca de 47m de altura e 2,18 quilómetros de área..) que ainda tem muito para explorar. Contudo, receiam fazê-lo com medo não só da possível existência de mercúrio, mas também que a erosão provocada por chuvadas possam danificá-la. Por isso, os arqueólogos e historiadores estão convencidos que há muito mais arte arqueológica à qual não podem ter acesso.

CHINA / Pequim IX...

...os Hutongs de Pequim. 

 

Quando se chega a Pequim, fica-se surpreendido com a moderna e gigantesca construção por todo o lado: os enormes arranha céus Mas, nem nos passa pela cabeça que, no meio daquela cidade há "outras" cidades também, onde não faltam cafés, restaurantes, hotéis, mercearias, pequenas lojas e habitação.

 

 

 

 

São vielas, em bairros históricos, que remontam à Dinastia Yuan (1206) e cujas edificações foram ampliadas nas Dinastias Qing (1368) e Ming (1644). Muitas  destas pequenas construções ainda datam  das duas ultimas dinastias. Outras, é claro!, foram derrubadas para a construção da moderna cidade de Pequim.

 

As que ficaram, foram entregues aos funcionários mais importantes do partido comunista. Na parte superior das portas, é possível  identificar o nível hierárquico a quem pertenciam (pertencem...):

Poder-se-ia dizer que esta pertencia a um funcionário de "nível  2..."

No início da construção dos Hutongs, eles eram constituídos de casas com um pátio. A maioria dessas casas não tinha casa de banho e nelas habitavam diversos membros da família. Resta acrescentar que, ainda hoje, há ausência de casa de banho interna e a regra é ir de papel higiénico na mão até ao WC público... quanto mais perto, melhor!

 

 

 

 

Neste Hutong, (que se situa a norte do centro de Pequim), por onde deambulámos, também há uma avenida principal com imenso comércio: avenida Luogu Alley.

 

 

O Hutong vizinho de um enorme lago: Lago de Houhai. Este é um lugar  onde a população do bairro, e não só, passeia disfrutando da beleza inspiradora que os rodeia.

 

 

 

Pausa no passeio e nas compras para contactar...

CHINA / Pequim VIII...

... por entre bonitos e bem cuidados jardins (os responsáveis pelas cidades da China investem em plantas para decorar jardins, ruas e avenidas em cada semana, isto é: todas as semanas há jardineiros que substituem plantas  - ainda em ótimo estado! - por outras mais "frescas") chegamos ao Templo do Céu.

 

Momento Zen...

O Templo do Céu é o maior complexo de templos taoistas, neste género, em toda a China. Foi construído em 1420 e tanto a Dinastia Ming como a Qing foi usado para pedir a intercessão celestial para as colheitas (na primavera) e dar graças ao Céu pelos frutos obtidos (no outono).

 

O conjunto deste templo está rodeado de uma muralha interior e outra exterior formadas por uma base retangular que simboliza a Terra e rematadas com formas arredondadas para simbolizar o Céu.

É um lugar muito aprazível, apesar da quantidade de gente nesta época de férias dos chineses...