domingo, 6 de outubro de 2019

Países Bálticos - XIII...

...entrámos no último dos Países Bálticos: a Lituânia.



Em 1410, a vitória da Lituânia na Batalha de Grunwald afastou os invasores germânicos. Contudo, nos séculos seguintes, o país veio a sofrer tumultuosas invasões. Mais recentemente, as duas guerras mundiais e o massacre de uma das mais importantes comunidade judaicas que foram perseguidas pela negligência da era soviética. 

Desde a declaração da independência, em 1991, a Lituânia tem vindo a lutar para restabelecer a sua própria identidade.

No que se refere à etnia, a Lituânia é o mais homogéneo dos três países bálticos. Sendo essencialmente um país agrícola, conseguiu travar a crescente vaga de imigração russa e de outras nacionalidades que as autoridades soviéticas pretendiam empregar nas fábricas da região do Báltico. 

A população é de 3,4 milhões de habitantes, sendo que 84% são lituanos, 5% russos e 6% polacos. Mas ainda existem outras minorias: bielorrussos, ucranianos, tártaros e de Karains.

Segundo o censos, a grande maioria da população lituana segue o Cristianismo ( 85%). Uma grande parte da população Cristã pratica o catolicismo (79%), seguindo-se os ortodoxos russos (4,1%) e os protestantes (1,9%).


Perto da cidade de Siauliai, chegámos a uma colina que é lugar de peregrinação católica dos lituanos: a Colina das Cruzes.


Encontram-se todo o tipo de cruzes, tamanho e material.
 

Até a Força Aérea Portuguesa colocou uma...

Conta-se que a origem desta colina se deve a uma manifestação de luto e pesar pelos familiares lituanos que foram enviados para a Sibéria, pelos russos, quando da tentativa de libertação da Lituânia do domínio Russo. Aqueles que eram enviados para a Sibéria eram, na grande maioria, logo dados como mortos pelos familiares, que colocavam nessa colina uma cruz em memória


Foi um lugar que me deprimiu bastante. Não consegui ficar lá muito tempo, ainda que alguns considerassem um belo ponto fotográfico...

Sem comentários:

Enviar um comentário