domingo, 29 de setembro de 2019

Países Bálticos - VI...

...entrámos na Letónia. 


Para não variar muito, lá fomos debaixo de uma carga de água até Turaida.

Mas a chuva deu tréguas enquanto almoçámos.












 A Letónia caracteriza-se pelas florestas, lagos e bonitas aldeias históricas. Mas vamos lá a um pouco de história deste país:

O território ocupado pela Letónia é habitado desde o ano 8 000 a.C. Na primeira metade do ano  3 000 a.C., chegaram as primitivas tribos bálticas. Elas foram os ancestrais do povo letão e mantiveram contacto com o Império Romano, através do comércio de âmbar, tendo esta atividade sido interrompida com a invasão dos eslavos no séc. VII.

Muito antes da chegada dos cruzados alemães (em 1201), as tribos locais já tinham estabelecido laços comerciais com regiões distantes, como Bizâncio. Ao mesmo tempo, os Cristãos Ortodoxos também já tinham começado incursões para o Oriente. No entanto, foram os cruzados a iniciar um período de oitocentos anos de denominação estrangeira. O curto período de autodeterminação, no início do séc. XX, foi interrompido por sucessivas ocupações por parte da União Soviética e Alemanha durante o nazismo. A época soviética trouxe uma rápida industrialização até que a restauração da independência - 1991 - impôs uma modernização mais acelerada.

Quanto à população atual (2019) é de 1 871 610 habitantes. A religião predominante é o Cristianismo (55,8%), seguindo-se os sem religião (43,8%) e a religião islâmica (0,1%).
 

A bandeira da Letónia tem origem letã e tem as cores branca e vermelha. Há várias lendas que relatam a sua origem. Uma delas diz que houve um líder, de uma das tribos locais, que foi ferido numa batalha. Depois, embrulharam-no num lençol branco e que a parte do lençol onde ele estava deitado ficou branca e as outras duas, à volta, ficaram manchadas pelo seu sangue.


Pois é verdade: após o almoço com acalmia meteorológica, a chuva voltou. Precisamente no momento em que íamos dar início a um passeio pelo Parque Nacional de Gauja, em Turaida.







Apesar de chover "cats and dogs", chegámos ao Castelo de Turaida.









Neste descampado, ouviu-se um estrondoso trovão.
"Nada melhor que esta magia...", pensei eu.


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