O museu foi fundado a partir da coleção de Carl Jacobsen, filho de Jacob Christian Jacobsen, fundador da cerveja Carlsberg. O museu reúne uma das maiores coleções privadas de arte, possuindo atualmente a maior coleção de arte antiga na Europa do norte. A coleção inclui peças egípcias, romanas e gregas, assim como esculturas românticas e pinturas impressionistas e pós-impressionistas.
O senhor Jacob Jacobsen enriqueceu com a indústria cervejeira. O seu espírito filantrópico manifestou-se com o patrocínio na reconstrução do Castelo de Frederiksborg destruído por um incêndio em 1859.
Segundo consta, não foi só o espírito filantrópico a falar mais alto neste caso do castelo. Não, nada disso. Parece que houve um desentendimento entre ele e o filho Carl, tendo este sido excluído da maior parte da herança paterna com a criação da Fundação Carlsberg (1876), tornando-se esta a principal destinatária da sua riqueza.
Mas Carl não baixou os braços. Conseguiu a sua independência económica ao fundar a sua própria cervejeira em 1882: a Ny Carlsberg, rivalizando com o pai não só nos negócios, mas também nas causas filantrópicas. Tinha interesse nas artes, principalmente nos contemporâneos franceses e dinamarqueses, assim como nas antiguidades da região do Mediterrâneo.
Em 1882, Carl e Ottilia (a mulher) abriram as portas de casa ao público, mostrando as coleções de que eram proprietários. Mas as peças eram muitas e eles tiveram que tomar uma decisão: doaram-na em dois lotes ao Estado dinamarquês (1888, arte francesa e arte dinamarquesa e, em 1899, antiguidades). Foi a partir desta doação que o Estado, por seu lado, se responsabilizou pela construção de um museu adequado ao vasto acervo, dando origem à atual Gliptoteca.
Pintura, entre outros:
Christen Kobke (1810-1848)
C. W. Eckersberg (1783-1853)
Jens Juel (1745-1802)
Otto Haslund (1842-1917)
Escultura: Rodin, Louis-Ernest Barrias, Henri Matisse, Constantin Meunier...:
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